[ANÓNIMO]
grav. Oficinas Marques Abreu (Porto)
s.l. [Lisboa], Dezembro de 1937
Ministério das Obras Públicas e Comunicações – Direcção
Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais
1.ª edição
boletim n.º 10
25,8 cm x 20 cm
26 págs. + 48 págs. em extra-texto (reproduções
fotográficas)
profusamente ilustrado
exemplar estimado, capa e primeiras páginas manchadas no bordo inferior; miolo limpo
rótulo do inventário do visconde de Chanceleiros e de Vale
de Gama colado no ante-rosto
17,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[...] Como tôda a Europa mediévica, Portugal conheceu e
estimou a pintura mural, largamente praticada, entre nós, durante a época
gótica, na era manuelina, e ainda no período renascentista anterior ao
classicismo. [...]
Desconhecidas ou menosprezadas, as pinturas murais portuguesas
não contavam sequer, anteriormente ao ano de 1921, nos domínios da História da
Arte nacional, não existindo qualquer trabalho de investigação ou crítica que
procurasse relacioná-las ou salientar a sua importância. [...]
São muito freqüentes as sobreposições, à primeira vista
explicáveis por deficiências do material. A imortalidade que Francisco de
Olanda, na Pintura Antiga, atribuia
aos frescos, é condicionada pela combinação das pastas com as côres e pelo
maior ou menor resguardo do ambiente. É possível, contudo, que mais que a
deterioração dos indutos concorresse para a abundância de sobreposições, a
mudança do gôsto e a pletora do dinheiro, na transição da era gótica para a
Renascença. Encontram-se, com efeito, pinturas murais sobrepostas, que não
distam meio século das que vieram cobrir, às quais, de resto, taparam
freqüentemente sem as deteriorar. [...]
As estampas [...], escolhidas entre a copiosa documentação
existente nos arquivos fotográficos da Direcção Geral, representam aspectos de
pinturas murais, conservadas nas igrejas de Outeiro Sêco, Bravãis, Travanca, e
Gatão, na capela da Senhora da Glória, da Sé de Braga, e no Cláustro Real da
Batalha.»
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