segunda-feira, março 07, 2016

Cidadela – Cultura Viva


Viana do Castelo / Queluz, Outono e Inverno 1959
dir. Artur Anselmo, José Valle de Figueiredo e Rui de Abreu
grafismo de Helder Pacheco
colecção completa (2 números)
24 cm x 16,4 cm
[2 págs. + 38 págs.] + 36 págs. + 1 cartão (recolha de fundos)
acabamento dissemelhante, sendo o segundo caderno com dois pontos em arame
exemplares estimados, restauros subtis no primeiro caderno; miolo limpo
175,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessantíssimas colaborações, entre outros, de Artur Anselmo, Helder Pacheco e Armando Alves. Recorda, muito mais tarde, Artur Anselmo (ver Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX – 1941-1974, vol. II, 1.º tomo, Grifo, Lisboa, 1999):
«[...] A redacção do 1.° número, embora isso não esteja indicado na publicação, localizou-se em Viana do Castelo; a do 2.° em Queluz. Os colaboradores literários residiam nestas localidades e em Coimbra, enquanto os artistas [gráficos] eram todos do Porto. Vem a propósito salientar que a excelente qualidade da colaboração artística da Cidadela passou despercebida neste país de literatos empedernidos.
O inconformismo vagamente anárquico do 1.° número [...] não agradou à crítica encartada, cujo principal representante – João Gaspar Simões – se confessou incapaz de entender “esta geração”, por não saber “lá muito bem onde pô-la”. Posição semelhante veio dos sectores conservadores, como a revista Rumo, que fulminou a Cidadela numa crítica truculenta de Fernando Barros. Os dois ataques (o de Simões e o de Barros) aparecem alegremente transcritos na contracapa do 2.° número, sob o título de “Deu-la-Deu ressuscitada no tempo das vacas gordas”.»

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