segunda-feira, abril 04, 2016

Amores d’um Visionario


BERNARDINO PINHEIRO

Coimbra / Lisboa, 1874
Imprensa Litteraria / Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, Impressor da Casa Real
1.ª edição (ambos)
2 tomos enc. em 1 volume (completo)
19,3 cm x 12,8 cm
2 x 272 págs.
subtítulo: Romance do Seculo XVI
modesta encadernação antiga em meia-inglesa com gravação a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar com as pastas envelhecidas mas aceitável; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] um dos elementos já esquecidos do directório do Partido Republicano: Bernardino Pereira Pinheiro. Nascido em Coimbra a 20 de Fevereiro de 1837, veio a falecer em Lisboa a 3 de Março de 1896. Seus pais eram Joaquim José Pinheiro e Maria da Trindade Pereira. Frequentou a então denominada Aula de Comércio, mais tarde emigrou para o Brasil onde se dedicou a actividades comerciais. Foi um dos fundadores do Grémio Literário Português, começou a colaborar na imprensa e tornou-se redactor do jornal A Reforma, e do jornal A Semana, mas colaborou ainda noutros periódicos brasileiros. Quando regressou a Portugal, nos meados dos anos 50 do séc. XIX, voltou aos estudos e matriculou-se na Universidade de Coimbra onde vai concluir o bacharelato em Direito no ano lectivo de 1862.
Inicia a carreira como conservador de registo de hipotecas no distrito de Coimbra e, em 1872, é nomeado para secretário do Supremo Tribunal de Justiça, conseguindo ascender ao cargo de director-geral deste órgão.
Em 1870 foi eleito deputado pelo círculo de Monção integrado nas listas do Partido Reformista. Mais tarde, foi novamente eleito deputado pelo círculo uninominal de Lagos (1890), onde obteve somente 44 votos, mas como o candidato mais votado foi considerado inelegível por acordão do Tribunal de Verificação de Poderes de 22 de Maio de 1890, acabou por se tornar o representante do Partido Republicano no Parlamento.
Bernardino Pinheiro desempenhou as funções de presidente da Associação de Escolas Móveis pelo Método de João de Deus, que tinham sido fundada por Casimiro Freire em 1882.
Como publicista conhecem-se os textos publicados no Jornal do Comércio de Lisboa.»
(Fonte: Artur B. Mendonça, Almanaque Republicano [pág. electr.], 20 de Fevereiro, 2007)

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