segunda-feira, novembro 27, 2017

Primavera e Morte na Costa do Malabar


AMÂNDIO CÉSAR
epígrafe de Fausto José

Lisboa, 1966
Agência-Geral do Ultramar (separata do «Boletim Geral do Ultramar»)
1.ª edição
21 cm x 15,1 cm
48 págs.
ilustrado
acabamento com dois ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor ao jornalista Guedes de Amorim
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] Dez anos depois, comemorando efemérides, angustiosamente sagradas, podemos dizer que o pândita Nehru mentiu: mentiu ao mundo e diante do mundo; mentiu à opinião pública da União Indiana e do Portugal-pluricontinemtal; enganou todos os homens de boa fé quando anunciou que não imporia a força, nem usaria da força, contra anseios dos Goeses; [...] finalmente, os eventos históricos demonstraram que os herdeiros do pândita nem garantiram a religião do povo de Goa nem as duas línguas em que eles se expressavam indistintamente: o português e o concani. [...]» E o escritor – poeta, prosador, ensaísta, tradutor de Curzio Malaparte – continua discorrendo acerca da traiçoeira invasão, e dos seus próprios pressentimentos de que algo corria mal nessas paragens aquando da sua visita ao território poucos meses antes do fatídico dia 18 de Dezembro de 1961.

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